terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um País de "Defecientes"

É normal chegarmos a um estacionamento de um Shopping ou Supermercado e encontrar os lugares destinados aos deficientes todos tomados. Por vezes existe um ou outra vaga e as nossas crianças, na sua santa ignorância, questionam-nos porque é que o pai não estaciona ali que é mais perto da porta. Com naturalidade informamos que aqueles lugares são para deficientes e não para nós."Mas aquele senhor estacionou lá e não parece deficiente!". Claro que temos mostrar aos nossos filhos que existem vários tipos de deficiência e se calhar o daquele senhor é ter algo acima do pescoço que só serve para adereço decorativo e cujo nariz se limita a fazer de entrada de arejamento para libertar pelas orelhas os odores da podridão que vai lá dentro. Mas estas situações tem felizmente o condão de podermos identificar muitos defecientes que involuntariamente acabam por assumir as sua defeciencia .
Sabemos o problema que será para muita gente o facto de não conseguir um lugar mesmo junto à porta e ter de arrastar o peso da sua cabeça que está cheia de calhaus por um parque de estacionamento de carros de gente dita normal. Infelizmente esta situação não distingue classes e não há politico que não deixe de mostrar aos eleitores que "Defeciente sou eu!"
Nota:Tive o cuidado de escrever as pessoas acima relatadas como "defecientes", isto é pessoas difíceis de definir e não deficientes

2 comentários:

tem a palavra o povo disse...

Olá seaRuca.
E dizer que levamos o tempo todo a ensinar os nossos filhos a deixarem-se ludibriar pelos defecientes que abundam em maior quantidade do que por vezes pensamos.
O carro em cima do passeio, mesmo em cima do espaço, ainda que raro,o espaço, para os deficientes.
A tragédia da segunda fila, é só um segundo...passar fora da passadeira a 5 metros. Fazer-se desentendido na fila enorme e ir-se aproximando dos primeiros lugares.
É só calhau...
Um abraço

SeaRuka disse...

É só calhau...mas moi.